sábado, 23 de fevereiro de 2013

PROJEL


Dez Anos de Projel - 2012

É impressionante ver um projeto que nasceu de um pequeno sonho de diferenciar e dinamizar as aulas de Língua Portuguesa e depois esse sonho se juntou ao sonho de outros professores e da equipe de jornalistas do Jornal O Liberal, tornando dessa forma, uma realidade que perdura a mais de dez anos. No início, não pensei que fosse tão longe, não só pelo tempo, mas também pela dimensão, pois o projeto já ultrapassou os muros da escola, alguns professores de outras secretarias querem saber como trabalhar com jornal em suas aulas, me questiona da seguinte forma: “Como faço para trabalhar o “Projel’?” (se remetendo ao trabalho com o jornal na escola). Ressalto que o mesmo já foi até objeto de pesquisa, em trabalho de final de curso.

Fico a pensar, como um projeto pode durar mais de uma década? Talvez seja pelo seu caráter de atualidade, é o mundo fora da escola dentro da escola, é dinâmico, sempre atual, não importa o nível de escolarização e interesses, as informações, os fatos, as questões sociais e culturais estão acessíveis a todos os leitores.

O Projel consta na Proposta Pedagógica de 75 escolas jurisdicionadas a nossa Diretoria de Ensino, e dialoga com o Currículo do Estado de São Paulo, com enfoque na leitura e na escrita, objetivando a formação de leitores autônomos. Na disciplina de Língua Portuguesa, os diferentes gêneros da esfera jornalística são abordados em muitas Situações de Aprendizagens, tanto nos anos finais do Ensino Fundamental, quanto nas três séries do Ensino Médio. Em algumas situações de aprendizagem em Língua Inglesa trabalha-se a leitura analítica da primeira página de jornal e as resenhas. Nas disciplinas de Matemática, Geografia, História, Filosofia e Arte o jornal é utilizado como suporte temático para os conteúdos abordados, bem como, fonte de pesquisa sobre os fatos do cotidiano, inclusive para o desenvolvimento de projetos abordando os temas transversais.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o uso do jornal na sala de aula, além de contribuir à alfabetização e o letramento, está articulado às expectativas de aprendizagem em todas as séries/anos.

Vejo o jornal como um instrumento que propicia a interatividade nas aulas, além de estimular o debate público e a tomada de decisão, visa à formação do leitor crítico, consequentemente um cidadão participativo e questionador do seu contexto social, político e histórico. Portanto, trabalhar com o jornal em sala de aula nessa perspectiva, é sair do comodismo, é confrontar e se expor... Estamos no processo.

São essas as reflexões que teço sobre o Projel – Programa do jornal na escola, nesses dez anos e a sua importância nas escolas como mais uma ferramenta pedagógica na formação de pessoas melhores e transformadoras do seu entorno.

Professora de Língua Portuguesa: Graciana B. Ignácio Cunha (trabalha na Diretoria de Ensino de Americana como Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógico).

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

CURSO ARTIGO DE OPINIÃO- Fotos do último encontro.

Cada encontro foi cuidadosamente planejado, pois minha maior preocupação era a de apresentar um trabalho de qualidade que fosse ao encontro das expectativas dos cursistas. Nesses encontros foram realizadas atividades em grupo, em duplas e individuais, produziram artigos, pesquisaram e debateram temas polêmicos, exercitaram a argumentação.Um aspecto bastante positivo foi à possibilidade de interação das diversas áreas curriculares possibilitando um espaço interdisciplinar enriquecedor para o grupo, mesmo sendo a maioria composta por professores de Língua Portuguesa, porém, mostrou-se notória a busca de profissionais de outras áreas pela formação e atualização no campo da Leitura e Escrita.Professores cursistas, em seus depoimentos, relataram que mudaram sua prática educativa em sala de aula aplicando os procedimentos metodológicos desenvolvidos na sequência didática do curso.
Agradeço a Supervisora Ivonete pela parceria e apoio, assim como a presença da Dirigente de Ensino Profª Maria de Lourdes Padilha apoiando e valorizando ainda mais o nosso trabalho.Logo, logo publicaremos mais artigos!
Vejam as fotinhas do último encontro!!!!!!!!Parabéns!! Turmas: A B e C !

PCOP – Graciana B. I. Cunha

domingo, 8 de novembro de 2009

CURSO: ARTIGO DE OPINIÃO


Gravidez na adolescência

Hoje em dia tem sido tratada de forma tão natural a gravidez na adolescência, ao ponto de deduzirmos que as ações que orientam nossas adolescentes não têm sido eficazes. Temos inúmeros métodos para evitar casos de gravidez indesejada, mas elas persistem.
Os motivos que provocam as gravidezes na adolescência podem ser os mais diversos possíveis, no entanto, a ausência de orientação dos pais pode ser o principal fator gerador da situação em questão. Além da geração de um filho não planejado, as doenças transmitidas na relação sexual é um outro grande problema nessa faixa etária. Como a situação é muito delicada; a sociedade, os políticos, os pais precisam tratar do problema com ações que possam reduzir consideravelmente o percentual dessas gravidezes não planejadas.
De acordo com dados da Unesco e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 28% das mulheres que dão à luz no Brasil são menores de 18 anos. São, pelo menos, 700 mil meninas que se tornam mães a cada ano. Conforme o Ministério da Educação, um terço das adolescentes entre 15 e 17 anos que estão fora da escola já é mãe.
Se a falta de orientação é um fator gerador do problema, o incentivo feito pelos pais ao uso de métodos de prevenção, pode ser encarado pelos filhos como uma permissão à prática do sexo precoce. Como nem sempre eles se protegem conforme seus pais esperam, a gravidez acontece. Diante desse quadro, a valorização dos princípios morais pode ser uma alternativa?
É importante que exista consciência por parte dos jovens, sobre a necessidade de ouvir as orientações dos pais, e esses, entenderem que seus filhos estão numa fase em que a curiosidade e o desejo pela prática do sexo estão aflorados, o risco da gravidez indesejada é alto. É necessário entender que uma gravidez na adolescência trará consequências negativas, não só aos filhos, como também aos pais, por esse motivo, o diálogo nessa fase deve ocorrer regularmente.
Sabemos que o uso de métodos contraceptivos é necessário para evitar gravidez ou doenças, no entanto, não pode ser utilizado de forma indiscriminada, pois os filhos fazendo uso dos mesmos, podem ter uma vida sexual ativa.
Caso os filhos não procurem ou não aceitem orientações de seus pais, cabe aos pais tentar entender o motivo dessa recusa e buscar oportunidades para que o diálogo ocorra. A orientação de um profissional pode ser de grande importância, pois seu papel será de mediador entre pais e filhos.

Professora Cleuzeli Mendes de Souza , 40, professora da Educação Básica I, na Escola Estadual Delmira de Oliveira LopesPereira , participou do curso Artigo de Opinião - Turma: A, na Diretoria de Ensino de Americana em maio de 2009.

CURSO: ARTIGO DE OPINIÃO


DIFERENÇAS

Estudantes de escolas particulares têm mais chances de ingressar em universidades federais ou estaduais do que estudantes de escolas públicas?
A maioria das vagas existentes nessas universidades são preenchidas por estudantes de escolas privadas, mas por outro lado vemos alunos que vieram de escolas públicas que conseguem esse ingresso.
Essa diferença deve-se ao fato, talvez, do compromisso com os estudos e o tempo gasto estudando nos alunos das escolas particulares. Alunos de escolas públicas muitas vezes não se dedicam aos estudos porque têm que trabalhar, não têm perspectivas de continuar estudando após o término do Ensino Médio, ou ainda, não se sentem capazes de frequentar uma universidade pública, porque nós, enquanto sociedade, passamos essa imagem de que eles não conseguem.
Estudantes, sejam de escolas públicas ou privadas, têm as mesmas chances de ingressarem numa universidade federal/estadual, basta que tenham as mesmas condições de educação básica, basta que possamos vê-los apenas como jovens estudantes que são, com sues sonhos, anseios e receios.
A diferença, então, não existe, ela só existe nas oportunidades apresentadas a cada um desses grupos, mas o ser humano que tem as mesmas oportunidades que outros, tem grande capacidade de alcançar seus objetivos. Portanto, o aluno de escola pública tem sim a possibilidade de ingressar numa universidade federal/estadual, só precisa ter a chance de mostrar essa capacidade.

Profª
Sílvia Elena Bondance, professora de Língua Portuguesa, participou do curso Artigo de opinião, turma A, na Diretoria de Ensino de Americana.

CURSO ARTIGO DE OPINIÃO

TURMA : A
PARABÉNS!!!! PELO EMPENHO EM REALIZAR UM BOM CURSO.