domingo, 8 de novembro de 2009

CURSO: ARTIGO DE OPINIÃO


Gravidez na adolescência

Hoje em dia tem sido tratada de forma tão natural a gravidez na adolescência, ao ponto de deduzirmos que as ações que orientam nossas adolescentes não têm sido eficazes. Temos inúmeros métodos para evitar casos de gravidez indesejada, mas elas persistem.
Os motivos que provocam as gravidezes na adolescência podem ser os mais diversos possíveis, no entanto, a ausência de orientação dos pais pode ser o principal fator gerador da situação em questão. Além da geração de um filho não planejado, as doenças transmitidas na relação sexual é um outro grande problema nessa faixa etária. Como a situação é muito delicada; a sociedade, os políticos, os pais precisam tratar do problema com ações que possam reduzir consideravelmente o percentual dessas gravidezes não planejadas.
De acordo com dados da Unesco e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 28% das mulheres que dão à luz no Brasil são menores de 18 anos. São, pelo menos, 700 mil meninas que se tornam mães a cada ano. Conforme o Ministério da Educação, um terço das adolescentes entre 15 e 17 anos que estão fora da escola já é mãe.
Se a falta de orientação é um fator gerador do problema, o incentivo feito pelos pais ao uso de métodos de prevenção, pode ser encarado pelos filhos como uma permissão à prática do sexo precoce. Como nem sempre eles se protegem conforme seus pais esperam, a gravidez acontece. Diante desse quadro, a valorização dos princípios morais pode ser uma alternativa?
É importante que exista consciência por parte dos jovens, sobre a necessidade de ouvir as orientações dos pais, e esses, entenderem que seus filhos estão numa fase em que a curiosidade e o desejo pela prática do sexo estão aflorados, o risco da gravidez indesejada é alto. É necessário entender que uma gravidez na adolescência trará consequências negativas, não só aos filhos, como também aos pais, por esse motivo, o diálogo nessa fase deve ocorrer regularmente.
Sabemos que o uso de métodos contraceptivos é necessário para evitar gravidez ou doenças, no entanto, não pode ser utilizado de forma indiscriminada, pois os filhos fazendo uso dos mesmos, podem ter uma vida sexual ativa.
Caso os filhos não procurem ou não aceitem orientações de seus pais, cabe aos pais tentar entender o motivo dessa recusa e buscar oportunidades para que o diálogo ocorra. A orientação de um profissional pode ser de grande importância, pois seu papel será de mediador entre pais e filhos.

Professora Cleuzeli Mendes de Souza , 40, professora da Educação Básica I, na Escola Estadual Delmira de Oliveira LopesPereira , participou do curso Artigo de Opinião - Turma: A, na Diretoria de Ensino de Americana em maio de 2009.

CURSO: ARTIGO DE OPINIÃO


DIFERENÇAS

Estudantes de escolas particulares têm mais chances de ingressar em universidades federais ou estaduais do que estudantes de escolas públicas?
A maioria das vagas existentes nessas universidades são preenchidas por estudantes de escolas privadas, mas por outro lado vemos alunos que vieram de escolas públicas que conseguem esse ingresso.
Essa diferença deve-se ao fato, talvez, do compromisso com os estudos e o tempo gasto estudando nos alunos das escolas particulares. Alunos de escolas públicas muitas vezes não se dedicam aos estudos porque têm que trabalhar, não têm perspectivas de continuar estudando após o término do Ensino Médio, ou ainda, não se sentem capazes de frequentar uma universidade pública, porque nós, enquanto sociedade, passamos essa imagem de que eles não conseguem.
Estudantes, sejam de escolas públicas ou privadas, têm as mesmas chances de ingressarem numa universidade federal/estadual, basta que tenham as mesmas condições de educação básica, basta que possamos vê-los apenas como jovens estudantes que são, com sues sonhos, anseios e receios.
A diferença, então, não existe, ela só existe nas oportunidades apresentadas a cada um desses grupos, mas o ser humano que tem as mesmas oportunidades que outros, tem grande capacidade de alcançar seus objetivos. Portanto, o aluno de escola pública tem sim a possibilidade de ingressar numa universidade federal/estadual, só precisa ter a chance de mostrar essa capacidade.

Profª
Sílvia Elena Bondance, professora de Língua Portuguesa, participou do curso Artigo de opinião, turma A, na Diretoria de Ensino de Americana.

CURSO ARTIGO DE OPINIÃO

TURMA : A
PARABÉNS!!!! PELO EMPENHO EM REALIZAR UM BOM CURSO.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CURSO: ARTIGO DE OPINIÃO


Mulher, o sexo frágil. Será?

Erra muito quem, ao pensar nas mulheres brasileiras hoje, visualiza a dona-de-casa, conformada e satisfeita com sua dependência econômica e submissão ao marido, ou a espera de um. Como também erra, embora menos, quem pensa só na trabalhadora: já no mercado ou buscando entrar, a contragosto suportando a experiência estafante da dupla jornada.
A surpresa com que os noticiários se referem às mulheres que conquistaram, por direito próprio, os seus lugares de destaque nas Forças Armadas, nas polícias, nas áreas tecnológicas. Portugal de após-Abril, com a engª Maria de Lourdes Pintassilgo, mostra ao mundo a primeira mulher européia no papel de primeiro-ministro e por pouco não a apresentava também como Presidente da República!
Suporte de famílias inteiras, lavando escadas, cerzindo, limpando escritórios. Ao volante de potentes carros de corrida, lançadas no universo das velocidades ou como grandes nomes femininos se evidenciam no desporto, dos cem metros livres ao lançamento do que quer que seja, mulheres guerreiras, independentes.
“Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”. Esse é um dos artigos da Lei n° 11.340, de 07 de agosto de 2006.
Elas estudam mais e, além disso, conciliam diferentes tarefas, seja no trabalho, seja em casa, cuidando do lar, filhos e marido, lutam também por melhorias como: creches nos locais de trabalho, de cursos dentro da jornada normal de trabalho, melhores oportunidades de trabalho.
Segundo a reportagem do Jornal O Liberal do dia 22 de setembro de 2009, as mulheres com filhos de até quatro anos podem ter mais dificuldades para encontrar trabalho. Pesquisa da Catho on Line, empresa de recrutamento e seleção, feita entre março e abril deste ano, identificou aumento no número de selecionadores de pessoal com objeções nessa faixa etária. Segundo o levantamento, feito via internet com 16,2 mil pessoas de todo país, em 2009, 50,6% dos participantes com cargo de presidente ou diretor de empresas manifestaram algum grau de objeção ante 39,7% observados há oito anos.
A consultora de recursos humanos Rosa Alba Bernhoeft tem oura percepção. Segundo ela, as mulheres diferentemente dos profissionais masculinos, não investem tanto para chegar ao poder. “Entre competição ferrenha e uma aposição menor, mas na qual seu talento seja reconhecido, ela irá preferir a segunda opção”, afirma a especialista.

“Elas estudam mais e, além disso, conciliam diferentes tarefas, seja no trabalho,seja em casa, cuidando do lar, filhos e marido.”

Enfim, as mulheres, a cada dia, vão-se acotovelando, tanto quanto os homens, mas com a sua sensibilidade, femininas, mas não frágeis, em busca de seu espaço, de igualdade.


Iraní Rodrigues Bandeira, 37, professora de Língua Portuguesa e Literatura, participou do Curso Artigo de Opinião na Diretoria de Ensino de Americana, docente da E.E.DR.João Thienne, convidada especial para esta edição da revista “M”.